a chuva de ivens.

escrever nos rascunhos dos e-mails não publicados era uma forma disforme de mante-lo vivo.
quando o fazia parecia que a vida - não sabe-
havia deixado algum rastro e portando se mantinha mais afastada de uma morte - ou não,
de uma quase memória que irá só. em si.
veja o que encontrei: peineperdue
posso--------
como a algum tipo de ----------
impossivel. potencial de algo não revelado. a ficção mental é capaz de não ser.
possivel. desisto sempre que penso e desisto para continuar a pensar.
cada voz e silencio. color bar
qual será o caminho? caminho escrevendo.
escrever,
outro oficio para os dedos. só escrevo para deus porque ele não existe ou não está aqui. medo de blasfemia quando se tem uma educação caótica no catolicismo infantil das tradicionais falidas famílias mineiras. Como Hilda, Tadeus e Ruth.

onde moro há goteiras que quando pingam não me deixam dormir.
pingam mim. saem de mim.
para fechar o registro é preciso subir em cadeiras.
não há cadeiras aqui. continuam a pingar.
os registros não foram concebidos sem pecados para serem fechados.

escrevo escrever porque digito.

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