Paracelso -co


O vento se foi no tempo que perdeu o sentido, não sabe se é em boa hora em hora avara. Vai-vos. A janela permace inerte ao ar que movimenta o ventila-dor. Vácuo caravela no pescoço da casa estatiza-se, misantropia de sentir a forma por dentro no finito de si e evacuar a mesma massa na mesma privada por onde escorre a água limpa perdida. O traço se perde como uma a unha anômala e sem importância na vida. Afinal, a importância no fim é a ânsia da angústia no eterno desconhecido.
Não me toca este desconhecido, foge do campo de fuga e entra para o espaço vazio entre as moléculas no ar. O que respiras não é denso e transparente - por não definição e largo do meio ao ato quando se observa. Pouco.
No meio das pernas do átomo.
No ponto do caco ao estrago.
Sem estrofe perdida ou verso lato
o teclado bate e não abre.

Se isto era eu no horror de pertencer a mim
o isto da carne junto ao peso do corpo quente,
era o que me sentia com corpo pesado perante o rasgo.
sem saber ser era o verbo da ação
fundo no raso que cai ao lado da praga.

Veja me minhas costas a linha em cima na nuca.
Linha reta e uniforme,
Pegue então a tesoura sem corte, amole e corte.

Obrigada, meu Irmão.

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